De uns tempos pra cá novos meios que interagir com as pessoas foram
criados, meios pelos quais grupos sociais distintos entram em contato, muitas
das vezes à distância.
As chamadas redes sociais produzem, sobre quem as usa, vários efeitos,
muitos são vistos com bons olhos, já outros nem tanto, é o caso das rotulações
que recebem alguns usuários em virtude de seu comportamento em tais redes.
Outra causa pela qual as redes sociais são vistas com maus olhos é o
tempo desproporcional que seu uso passou a tomar de nossas vidas, fazendo com
que fiquemos mais parados e deixemos de interagir pessoalmente, como
costumava-se fazer antigamente.
O sedentarismo é um dos problemas gerados pelo uso exagerado das redes
sociais, segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION “WHO” (2000), no mundo 1 bilhão de
pessoas são afetadas pelo sobrepeso e neste total 300 milhões são obesos. Em
função da violência e estresse nos grandes centros, as crianças e adolescentes
cada vez mais são atingidos pelas informações e facilidades da mídia e da
tecnologia. A falta de informação dos pais é comprovadamente uma das questões
que inicia e/ou mantém a presença do sedentarismo, assim como o consumo de
alimentos não-saudáveis.
Escutamos de nossas avós o ditado “o que diferencia o remédio do veneno
é a dose”, isso se aplica nessa situação. Precisamos rever nossos conceitos,
pois muitas das vezes o que achamos que não faz nenhum mal esconde um problema
mais sério no futuro. Saber dosar o tempo que passamos conectados à mídias
ajudará em problemas com sedentarismo, ajudando a diminuir taxas de obesidades
causadas por essa condição além de nos aproximar do convívio real com as
pessoas.
Maria Tereza R
Fukushima
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