quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A diferença está na dose

   De uns tempos pra cá novos meios que interagir com as pessoas foram criados, meios pelos quais grupos sociais distintos entram em contato, muitas das vezes à distância.

   As chamadas redes sociais produzem, sobre quem as usa, vários efeitos, muitos são vistos com bons olhos, já outros nem tanto, é o caso das rotulações que recebem alguns usuários em virtude de seu comportamento em tais redes.

  Outra causa pela qual as redes sociais são vistas com maus olhos é o tempo desproporcional que seu uso passou a tomar de nossas vidas, fazendo com que fiquemos mais parados e deixemos de interagir pessoalmente, como costumava-se fazer antigamente.

  O sedentarismo é um dos problemas gerados pelo uso exagerado das redes sociais, segundo a WORLD HEALTH ORGANIZATION “WHO” (2000), no mundo 1 bilhão de pessoas são afetadas pelo sobrepeso e neste total 300 milhões são obesos. Em função da violência e estresse nos grandes centros, as crianças e adolescentes cada vez mais são atingidos pelas informações e facilidades da mídia e da tecnologia. A falta de informação dos pais é comprovadamente uma das questões que inicia e/ou mantém a presença do sedentarismo, assim como o consumo de alimentos não-saudáveis.

  Escutamos de nossas avós o ditado “o que diferencia o remédio do veneno é a dose”, isso se aplica nessa situação. Precisamos rever nossos conceitos, pois muitas das vezes o que achamos que não faz nenhum mal esconde um problema mais sério no futuro. Saber dosar o tempo que passamos conectados à mídias ajudará em problemas com sedentarismo, ajudando a diminuir taxas de obesidades causadas por essa condição além de nos aproximar do convívio real com as pessoas.

Maria Tereza R Fukushima

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